domingo, 14 de janeiro de 2024

Eu Vou A Jogo



Olha, bons olhos te vejamEstavas desaparecidaVinda do fundo da interfaceEncontrei-te na avenida
Tens uma nuvem no olharE na boca mal sorrisoSe foste causa, foste consequênciaCorre atrás do prejuízo
Mas que saibas que não recuperasAs esferas que lançaste em forçaEm volta do egoEu vou a jogo
Olha se trago uma nuvemÉ para a descarregarGosto sempre de correr perigosQuando o tempo vai mudar
E ao contrário do que tu pensasO meu clima está melhorEu vou a jogo
Está-me a saber pela vidaEncontrar vida em redorEu vou a jogo
Bem já sabes que não recuperasAs esferas que lançaste em forçaEm volta do egoEu vou a jogo
Às cegas carregas o fogoNunca apagas o que vai a jogoÀs cegas em ti carregasSons e cores do fogoNunca apagas o que vai a jogo
Já que eu encontrei vida em redorFala agora tu de tiEu vou alterando-me eu mesmoVivendo o que já vivi
E nos intervalos do poucoDou de tudo e vai da vidaEu vou a jogoCaia o precipício mais longoApanho vento de subidaEu vou a jogo
E digo-me sei que me não recuperasAs esferas que lançaste em forçaA sorte enjeita em volta do egoEu vou a jogo
Às cegas carregas o fogoNunca apagas o que vai a jogoÀs cegas em ti carregasSons e cores do fogoNunca apagas o que vai a jogo
Não sei como tudo acabouSem sequer ter começadoSó sei que às vezes terminaO lençol cheira a lavado
Num hotel da próxima esquinaAli era tudo gente finaDois corpos por metro quadradoQuarto pago adiantadoPor um lençol enrodilhado
Não há muito mais a contarNeste conto de um instanteOlhe depois eram dois cafésO meu é com adocicante
Mas iam os dois já voltarA cada qual de autorretratoEu vou a jogoHá eterna casa de partidasToda a vida tão baratoEu vou a jogo
Há eterna casa de partidasToda a vida tão baratoEu vou a jogoHá eterna casa de partidasToda a vida tão barato
Eu vou a jogoEu vou a jogoEu vou a jogoEu vou a jogo

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