Do poema XVI do livro As Mãos e os Frutos:
«Da cor do feno, as tuas mãos completas/ erguem-se abertas e pedindo/ a não sei que deus
o seu destino/ de cavalo indomável como um rio;/ suspensas, as aves bebem o teu grito/ e
ficam cegas a tremer de frio»
Eugénio de Andrade
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