segunda-feira, 7 de março de 2011

«No alto, vermelho, heróico, nupcial
leito, de revoluções virgens éramos.
Mas, sob a pele, queima, ardente, já nosso
sangue, triste e pesado até aqui.
Faz silêncio, qual se não tremêssemos,
e precipitamo-nos prà revolução.»


Ady Endre in Antologia da Poesia Húngara. Selecção e tradução de Ernesto Rodrigues. Âncora, Lisboa, 2002., p. 135

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