Clepsidra

 «Prefiro a derrota como o conhecimento da beleza das flores, que a vitória no meio dos desertos, cheia de cegueira da alma a sós com a sua ...

  Bernardo Soares.  Livro do Desassossego. O Sonho - O Tédio.  Editora Alma Azul. Coimbra, 2007., p. 28

Bernardo Soares.  Livro do Desassossego. O Sonho - O Tédio.  Editora Alma Azul. Coimbra, 2007., p. 22

«(...), repare que, para o esteta, as tragédias são coisas interessantes de observar, mas incómodas de sofrer.» Bernardo Soares.  Livro do D...

«Se tivesse as paisagens impossíveis, que me restaria de impossível?» Bernardo Soares.  Livro do Desassossego. O Sonho - O Tédio.  Editora A...

 «Monotonizar a existência, para que ela não seja monótoma. Tornar anódino o quotidiano, para que a mais pequena coisa seja uma distracção.»...

 « É o erro central da imaginação literária: supor que os outros são nós e que devem sentir como nós.» Bernardo Soares.  Livro do Desassosse...

 «A única tragédia é não nos podermos conceber trágicos.» Bernardo Soares.  Livro do Desassossego. O Sonho - O Tédio.  Editora Alma Azul. Co...

 « Vivemos pela acção, isto é, pela vontade. Aos que não sabemos querer - sejamos génios ou mendigos - imana-nos a impotência. De que me ser...

 «O supremo sonhador tem por filho o martírio supremo.» Bernardo Soares. Livro do Desassossego. O Sonho - O Tédio. Editora Alma Azul. Coimb...

 “Bernardo Soares é, por excelência, o homem sem qualidades, reduzido ao denominador comum da condição humana. (…) o Livro é, por conseguint...

 “Só a abstenção é nobre e alta, porque ela é a que reconhece que a realização é sempre inferior, e que a obra feita é sempre a sombra grote...

"Não fugimos, por mais que queiramos, à fraternidade universal. Amamo-nos todos uns aos outros, e a mentira é o beijo que trocamos...

  «Em dias de alma como hoje, eu sinto bem, em toda a consciência do meu corpo, que sou a criança triste em quem a vida bateu. Puseram-me a...

 «A despersonalização imaginativa, onírica e intelectual, é nele permanente: Depois, ao passar diante de casa, chalés, vou vivendo em mim t...

«Que horas, ó companheira inútil do meu tédio, que horas de desassossego feliz se fingiram nossas ali!...» Fernando Pessoa/Bernardo Soares

Ou pelo menos, assim Pessoa o definiu numa carta enviada a Adolfo Casais Monteiro, a Janeiro, de 1935: “É um semi-heterónimo porque, não sen...

«Posso imaginar-me tudo, porque não sou nada. Se fosse alguma coisa, não poderia imaginar.» Bernardo Soares. Livro do Desassossego, in Fer...