''Para enriquecer. Para conhecer mulheres deslumbrantes (mesmo no sentido bíblico do verbo). Para viajar a mundos e locais fascinantes, na companhia de seres inteligentes e imortais. Para desprezar o trabalho e toda a forma de escravatura, encapsule-se ela em que supositório for. Para experimentar a verdadeira independência. Para esmerar a arte de transformar falsos amigos em fiéis inimigos. Para andar na guerra sem medo e na paz sem arrogância. Para saber que o mais importante é também o mais simples: que o fim e o princípio coincidem. Para compreender, com clareza, para que serve a honestidade - a intelectual sobretodas. Para não perder tempo com ninharias e ninhacastas. Para, enfim, entre mil e muitas outras coisas maravilhosas (que ficaria aqui um ano a enumerar), ser um homem digno da sua ociosidade essencial, no que apenas honra o padroeiro-mor de todos os ociosos genuínos deste mundo: Deus.''
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