«Defino identidade como o modo como uma pessoa se reconhece a si própria e se dá a conhecer às outras pessoas. Obviamente, a identidade não se pode confundir com o corpo, embora possa ser produzida por ele e assinalada intencionalmente ou não, no próprio corpo. Com frequência, o corpo submete-se aos desígnios da identidade. Independentemente do seu modo de construção, a identidade contribui para a formação do «eu», mas esta noção pode ter outros componentes, como as sensações presentes, os sentimentos pessoais, o sentido de auto-agência e a unidade e continuidade da experiência. A «identidade» diferenciada do «eu» pode ainda relacionar-se com o «Me» (o Eu objectivo) e o «Self» ( o Eu subjectivo) com larga aceitação em psicologia e originalmente definida por George Herbert Mead e William James no início do século XX. A personalidade não implica o auto-reconhecimento e define-se objectivamente, podendo ser mensurável.»
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