domingo, 16 de maio de 2021

«Deitou-se logo, e antes de adormecer, pensou ainda:
''Todo o meu sofrimento provém disto: sou um barco sem amarras que vai bêbado ao sabor das correntes. Se conseguisse lançar âncoras...Mas aonde...aonde?...''
  E na manhã seguinte, após um sono seguido de dez horas, acordou morto de sono para viver mais um dia igual e vazio da sua vida...''

 Mário de Sá-CarneiroMistério. Edição Alma Azul. Coimbra, Maio 2007., p. 9

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