''No meio deste alvoroço de sentimentos e ressentimentos dos ocidentais, o pobre Livro do Desassossego, vindo a lume no início desse decénio e logo batido, debatido e combatido em dois grandes congressos internacionais e em inúmeros artigos, apresentou-se como uma espécie de bode expiatório de que a já muito conhecida fórmula “A minha pátria é a língua portuguesa” seria exemplar metonímia , tão treslida e mal-amada quanto o esgotadíssimo ut pictura poesis horaciano.''
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A dimensão do desassossego: Bernardo Soares, o menor, e a sua “epopeia pobre” Joana Matos Frias
Universidade do Porto
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