«Montale fora em Itália o ponto culminante da poesia tardo e pós-simbolista, um virtuoso maneirista do monólogo alusivo, cifrado, em código. Pasolini partira do lirismo dialectal para desembocar no poemeto civil. Tanto um como outro, no início dos anos setenta, conduzem a poesia rumo à prosa. Montale, de
Satura em diante, torna-se um poeta satírico, coloquial, cerimonial, semi-jornalístico e ligeiramente auto-divulgativo.»
Inimigo Rumor. Alfonso Berardinelli. Livros Cotovia., p. 141
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