« Se quer arrancar à terra seara que se veja, o lavrador não pode marcar preço para canseiras e cuidados. Tudo começa nos seus projectos, nas insónias prolongadas a que se entrega, como nos tempos em que os generais resolviam batalhas. E com olhos que devassam tudo, e com pés que pisam a leira para lhe lembrar: « cá estou mais um ano, cá estamos, pago em suor tudo o que me puderes dar...»
Alves Redol. Constantino guardador de vacas e de sonhos. Publicações Europa- América. p. 17
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