''O romancista não é enquanto indivíduo a voz da Cidade. Mas o romance de uma época com as
suas múltiplas vozes é o que há de mais próximo daquela palavra que noite e dia a Cidade se
murmura, sabendo-o ou não o sabendo, e por fim o que restará dela quando a sua temporal
figura será inevocável.''
Lourenço, Eduardo, “O Romancista e a Cidade” in Ocasionais I, Lisboa, EL e a Regra do Jogo, Edições,
1984, p.94-95
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