''No fim do século [XIX], Bergson, com a sua ideia de duração, deu, por assim dizer, um
“corpo” ao Tempo. Ou antes, reduziu a essência da temporalidade à duração. Isso
permitiu que o Tempo se tornasse o único objecto ficcional não só possível, mas digno
de interesse. Curiosamente, a sua época acolheu Bergson como um messias. ''
EL, “Eça e o Tempo” in Piedade, Ana Nascimento, Vasconcelos, Ana Isabel e Matos, A. Campos (coord.),
Diálogos com Eça no Novo Milénio, Lisboa, Livros Horizonte, 2004, p.20
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