«Esta cidade floresceu durante muitos anos, até que Mezêncio a submeteu ao
seu império soberbo e às suas armas cruéis. Para quê recordar as abomináveis
chacinas e as selvagens proezas deste tirano? Que os deuses as façam recair sobre
a sua cabeça e a da sua descendência! Ele unia cadáveres a viventes, juntando
mãos com mãos e bocas com bocas, tortura medonha, e fazia-os perecer assim,
de uma morte lenta, escorrendo sangue e pus em um doloroso amplexo! Mas,
um dia, os cidadãos, cansados das atrocidades deste louco, levantam-se em
armas, cercam-no a ele e à sua casa, matam os cúmplices e lançam fogo ao palácio. Ele conseguiu escapar, no meio daquela mortandade, e refugiou-se nas
terras dos Rútulos, sob a protecção das armas de Turno, que lhe dá defesa e
hospitalidade.»
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