«sequência do célebre filme de Eisenstein
O Couraçado Potemkin, em que a tristeza do
luto (as mulheres que choram e se recolhem diante do cadáver do marinheiro
assassinado) se transforma em cólera surda (as mãos desoladas em punhos cerrados),
cólera surda que se transforma ela própria em discursos políticos e cantos
revolucionários, cantos que se transformam eles próprios em cólera exaltada,
exaltação que se transforma ela própria em acto revolucionário. Como se o povo em
lágrimas se tornasse, sob os nossos olhos, um povo em armas» (Didi-Huberman, 2015:
39)
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