''No primeiro capítulo de O Capital, escrito mais de vinte anos depois dos Manuscritos,
Marx apresentou por isso o conceito de “fetichismo da mercadoria”, ou seja, identificou
a transferência imaginária de características humanas para a mercadoria. Com esta
transferência, as relações sociais expressas na produção apresentam-se como relações
entre coisas. Ora, o conceito de “fetichismo” é inseparável da resposta para a pergunta:
em que circunstâncias é que os trabalhadores aceitam o processo que os explora e que
coisifica a sua atividade?'' Francisco Louçã
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