«Começam a depor as testemunhas: a primeira é uma SOLTEIRONA arreitada de luxúria e escumando pavor.
A SOLTEIRONA
Fez uma magia
Sobre a minha telha
Um pénis que ria
Entrou-me pela orelha.
Em insónias roxas
Vigílias de lama
Arderam-me as coxas
Nas brazas da cama.
Deu-me um lírio preto
Como um diamante
Era um amuleto
Para eu ter um amante.
(...)»
Natália Correia. Poemas a Rebate. Poesia Século XX. Publicações Dom Quixote, Lisboa, 1975., p. 27
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