“O mais natural e simples dos heterónimos é o menos real. Isto se dá
por excesso de realidade. O homem, sobretudo o homem moderno, não é de todo
real. Não é um ente compacto como a natureza ou as coisas; a consciência de si é
sua realidade insubstancial”
Octavio Paz. (2012b). “O desconhecido de si mesmo: Fernando Pessoa”, in Signos em rotação. Trad. de
Sebastião Uchoa Leite. São Paulo: Perspectiva, 3.ª ed., pp. 211.
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