domingo, 24 de junho de 2018

sobre a cidade de Lisboa

“NÃO: Nada de proas homéricas singrando rio acima, batidas de ignotos mares, a fundar a capital do futuro Império-que-foi: mas um homem hirsuto e furtivo, talvez em busca da liberdade, que um dia assomou aqui (...)”, e mais adiante, a propósito dos temas escolhidos, escreve que: “ainda há beirais floridos, varandas com nespreiras, gaiolas de passarinhos, papagaios, voos de pombas; e mulheres de luto, pimenteiras, namorados esquecidos, velhos dormindo ao sol nos parques e jardins (...)”

José Rodrigues Miguéis

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