«Desse modo, a filosofia que negue a si própria a possibilidade de conhecer a verdade está, ipso facto, negando a si a própria potência. É importante que o faça, tanto para si própria quanto para a poesia, pois se esta constitui a afirmação radical e imanente do mundo fenomenal, imediato, aleatório, finito, aquela é o núcleo do empreendimento moderno de crítica radical e sistemática das ilusões e das ideologias que pretendem congelar ou cercear a vida e, consequentemente, congelar e cercear a própria poesia. (Idem: 129) »
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