segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

Pessoa recusava essencialmente o espírito partidário ou sectário na literatura e na intelectualidade. “O papel da inteligência é estar au dessus de la mêlée”,4 escreveu em 1934, repetindo uma frase de Romain Rolland em 1914. Outro texto seu era encimado por esta afirmação: “A função da inteligência é renegar as paixões”,5 exactamente como Julien Benda defendera em La trahison des clercs, de 1927, ser o dever dos intelectuais. 

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