Pessoa recusava essencialmente o espírito partidário ou sectário na
literatura e na intelectualidade. “O papel da inteligência é estar au dessus de
la mêlée”,4
escreveu em 1934, repetindo uma frase de Romain Rolland em
1914. Outro texto seu era encimado por esta afirmação: “A função da inteligência
é renegar as paixões”,5
exactamente como Julien Benda defendera
em La trahison des clercs, de 1927, ser o dever dos intelectuais.
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