entrelacei as mãos atrás (nas costas)
e vadiei nas ruas desertas
nas paredes sujas
no desespero rasgadopor ancinhos de fogo
no solo sagrado da amargura.
com o luar esverdeado
no lodo dos pântanos:
arrozais regados a sangue
no estio da loucura.
Alberto Estima de Oliveira. INFRAESTRUTURAS. Colecção Poetas de Macau, 1999., p. 49
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