«Há sem dúvida quem ame o infinito,/ Há sem dúvida quem deseje o impossível,/ Há sem dúvida quem não queira nada —/ Três tipos de idealistas, e eu nenhum deles:/Porque eu amo infinitamente o finito,/ Porque eu desejo impossivelmente o possível,/ Porque quero tudo, ou um pouco mais, se puder ser,/ Ou até se não puder ser...»
Álvaro de Campos
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