«O aparecimento das cores transformou a linguagem fílmica e contribuiu para
a sua evolução estética, aproximando a imagem da realidade ao abandonar a monotonia
do preto e branco. O cinema tornou-se mais complexo: os enquadramentos
tornaram-se mais diversificados, o ponto de vista e os movimentos da câmara
soltaram-se da forma minimalista inicial.»
terça-feira, 29 de novembro de 2016
Dos Irmãos Lumière aos anos 50
«O cinema pode ser definido como a arte de produzir imagens em movimento. A
origem da palavra provém de cinematógrafo, uma invenção dos irmãos Lumière,
que tem origem no grego “kinema” que significa movimento e “ghaphein”que se
refere ao registo.
O cinema nasceu de várias inovações que vão desde o domínio fotográfico até à
síntese do movimento, recorrendo a jogos ópticos. As diversas captações de imagens
sequenciais através da fotografia1
proporcionaram o surgimento do cinema.
Auguste e Louis Lumière inventaram o cinematógrafo, um aparelho portátil com
um mecanismo movido à manivela que utilizava negativos perfurados, substituindo
a utilização de várias máquinas fotográficas para a criação de movimento, conseguindo
projectar imagens ampliadas numa tela. A 28 de Dezembro de 1895, no Salão
Indiano do Grand Café do Boulevard des Capucines, em Paris, o pai dos Irmãos
Lumière organizou a primeira exibição pública paga para filmes, data esta vulgarmente
assinalada como o nascimento do cinema»
segunda-feira, 28 de novembro de 2016
domingo, 27 de novembro de 2016
« entre os canaviais da lua»
Carlos Nejar. A Idade da Eternidade. Poesia Reunida. Escritores dos Países de Língua Portuguesa. Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2001., p. 392
«Nascemos dos limites.»
Carlos Nejar. A Idade da Eternidade. Poesia Reunida. Escritores dos Países de Língua Portuguesa. Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2001., p. 371
42
MÃO QUE VOA
Poesia
não se aperta
na mão
como um pássaro
doente.
Poesia é a mão
que voa
com o pássaro.
Carlos Nejar. A Idade da Eternidade. Poesia Reunida. Escritores dos Países de Língua Portuguesa. Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2001., p. 370
Poesia
não se aperta
na mão
como um pássaro
doente.
Poesia é a mão
que voa
com o pássaro.
Carlos Nejar. A Idade da Eternidade. Poesia Reunida. Escritores dos Países de Língua Portuguesa. Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2001., p. 370
sexta-feira, 25 de novembro de 2016
37
PASSAGEM DE UM POVO
Sou a passagem
entre ti e os mortos.
Passagem de um povo.
Escolhi.
Que me lavem no fogo
e me rodeiem
no silêncio da aurora.
A criação pousou em mim.
Eu vejo.
Sou um começo
que nem mesmo entendo.
Passagem de alguém
que reconheço
no amor de andar
em mim.
Carlos Nejar. A Idade da Eternidade. Poesia Reunida. Escritores dos Países de Língua Portuguesa. Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2001., p. 365
«Nenhuma lucidez é feliz»
Carlos Nejar. A Idade da Eternidade. Poesia Reunida. Escritores dos Países de Língua Portuguesa. Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2001., p. 364
incoativo
adjetivo
1. que começa
2. GRAMÁTICA (verbo) que exprime começo de uma ação (como adormecer e anoitecer)
Do latim inchoatīvu-, «que indica começo»
1. que começa
2. GRAMÁTICA (verbo) que exprime começo de uma ação (como adormecer e anoitecer)
Do latim inchoatīvu-, «que indica começo»
''¿Quién dijo que cuando nos hacemos mayores ya no podemos crear? El que nace artista, morirá artista y seguirá creando en nuevos mundos. La madre de Tony Luciani ya no era capaz de cuidar de sí misma, entonces el artista canadiense, se encargó de ser su cuidador a tiempo completo. Así que se le ocurrió ir más allá de los cuidados básicos y comenzar una aventura artística junto a su madre. El objetivo, hacerle sentir útil y reforzar…''
quarta-feira, 23 de novembro de 2016
''cada instante dói''
Carlos Nejar. A Idade da Eternidade. Poesia Reunida. Escritores dos Países de Língua Portuguesa. Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2001., p. 359
ESTA CHAMA
O coração é jovem.
Envelhece a razão.
Carlos Nejar. A Idade da Eternidade. Poesia Reunida. Escritores dos Países de Língua Portuguesa. Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2001., p. 359
Envelhece a razão.
Carlos Nejar. A Idade da Eternidade. Poesia Reunida. Escritores dos Países de Língua Portuguesa. Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2001., p. 359
sábado, 19 de novembro de 2016
«Quero abraçar-te, morte»
Carlos Nejar. A Idade da Eternidade. Poesia Reunida. Escritores dos Países de Língua Portuguesa. Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2001., p. 314
XLVI
UM DIA
Um dia a aurora
na cesta do pão.
Um dia as coisas
vergarão a aurora.
Um dia
amor e amantes
colherão
no dobrar das mãos.
O mundo
ao lado de outro
mundo.
Um dia.
Carlos Nejar. A Idade da Eternidade. Poesia Reunida. Escritores dos Países de Língua Portuguesa. Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2001., p. 297
«Quando te vi, perdi a morte»
Carlos Nejar. A Idade da Eternidade. Poesia Reunida. Escritores dos Países de Língua Portuguesa. Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2001., p. 296
sexta-feira, 18 de novembro de 2016
quinta-feira, 17 de novembro de 2016
XXXIV
- NÃO CARREGUEM OS MORTOS
Uma terra que não seca
está connosco.
Não carreguem os mortos.
Os ramos se renovam.
E o coração
tem uma corola de fôlegos.
Carlos Nejar. A Idade da Eternidade. Poesia Reunida. Escritores dos Países de Língua Portuguesa. Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2001., p. 292
«As coisas pedem pouso quando amam.»
Carlos Nejar. A Idade da Eternidade. Poesia Reunida. Escritores dos Países de Língua Portuguesa. Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2001., p. 286
''a solidão de um homem''
Carlos Nejar. A Idade da Eternidade. Poesia Reunida. Escritores dos Países de Língua Portuguesa. Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2001., p. 280
«Mitchel (1988) refere que as pessoas continuam ao longo da vida a procurar relações insatisfatórias porque, em todo o caso, elas representam protótipos de graus de segurança, esta é auferida na ligação ao anteriormente já experimentado.
Da Saúde Mental faz parte a integração de novas experiências de relação, renovadoras e promotoras do desenvolvimento. Contudo, é necessário que se tenha construído internamente um sentimento de ter sido desejado e amado de modo continuado por alguém, de forma a se poder partir em busca de novas relações, também essas geradoras de amor e de crescimento emocional e afectivo.»
Isabel Mesquita. Disfarces de Amor. Relacionamentos Amorosos e Vulnerabilidade narcísica. Isabel Mesquita. Climepsi Editores, Lisboa, 2013., p. 63
SELF
Self real
Self imaginário
Self ideal
Self patológico
Self descaracterizado
Self nevoento
Self deturpado
Self grandioso
Self ambivalente
....
Self,Self, Self, Self, Self
Self, Self, Self, Self, Self
Self, Self, Self, Self, Self
Self, Self, Self, Self, Self
Self imaginário
Self ideal
Self patológico
Self descaracterizado
Self nevoento
Self deturpado
Self grandioso
Self ambivalente
....
Self,
segunda-feira, 7 de novembro de 2016
sábado, 5 de novembro de 2016
terça-feira, 1 de novembro de 2016
«(...feridas internas, as lesões sofridas no Self,''
Isabel Mesquita. Disfarces de Amor. Relacionamentos Amorosos e Vulnerabilidade narcísica. Climepsi Editores, Lisboa, 2013., p. 19