(...)
«Choramos antes. As coisas em nós que choram. A dor que pára nos olhos. Chora o que vê mais por dentro. No demorar-se da noite, trazida em poças é a aurora.
Viver não sabem os olhos. Só o caminhar.»
Carlos Nejar. A Idade da Eternidade. Poesia Reunida. Escritores dos Países de Língua Portuguesa. Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2001., p. 54
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