sexta-feira, 25 de março de 2016


«Ouvem-se, na sala que já nem existe, compassos de danças e risinhos de sedas.
   Aquelas ruínas são o túmulo sagrado de um beijo adormecido - cartas lacradas com ligas azuis de fechos de oiro e armas reais e lisos.
    Pobres velhinhas da cor do luar, sem terço nem nada, e sempre a rezar...»


Almada Negreiros. Obras Completas. Vol. I-Poesia. Biblioteca de Autores Portugueses. Imprensa Nacional - Casa da Moeda, Lisboa, 1985., p. 72

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