«A máquina é destrutiva. Basta recordar as invenções e avanços técnicos no campo das armas de guerra. Armas que protegem e que ao mesmo tempo destroem. No fundo, porque, como diz Jünger, há uma relação demasiado próxima entre o perigo e a ordem – “danger appears merely as the other side of our order” (Jünger, 1993b: 30). O homem é feito de opostos que o equilibram – o desejo de ordem e os seus instintos selvagens básicos. A máquina, contudo, combina esse mesmo equilíbrio: é fruto das projecções civilizacionais e de organização, e ao mesmo tempo é selvagem e provoca acidentes diariamente.»
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