domingo, 27 de dezembro de 2015

«O corpo. A sua urgência insofrida de se manifestar. Mas também ele nunca existira para mim, quem existia era eu.»

«E era altura de eu te falar do teu corpo, querida (...)»


«Vi-o de súbito como sempre se vê quando o real é muito forte, fiquei por isso a vê-lo mesmo depois de o ter visto. (...) Era um corpo velho deitado...»

 «Mas olha, nem sei se são ideias sobre ele, se calhar são já ideias sobre mim.»


Corpus de
“em nome da terra”
de Vergílio Ferreira,
6ª edição, Bertrand, 1994., p. 19

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