“Quando aparece o sapiens [Homem de Neanderthal], o homem já é socius, faber, loquens. Portanto, a novidade que o sapiens traz ao mundo não consiste, como se julgava, na sociedade, na técnica, na lógica, na cultura. Consiste, pelo contrário, naquilo que até agora se considerava como epifenomenal, ou que imbecilmente se saudava como sinal de espiritualidade: a sepultura e a pintura.”
Edgar Morin, O Paradigma Perdido. A natureza humana, Lisboa, Europa-América, 1975, p. 93.
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