quinta-feira, 13 de agosto de 2015

PLANO A


Estou nua ao abrir-te a porta, entra
e arrasta-me até à parede,
lambe-me a boca, és um cão, e
abocanha-me os mamilos, erectos, 
depois, apalpa-me a cona com a mão toda
e com os dedos, afasta-me os grandes lábios,
directa ao clítoris, com intenção,
e esfrega-o, hábil, nesse tarefa de fornicar mulheres, encurralando-as,
com o teu corpo, dá-me com toda a força contra o muro,
até escorrer água da pele que não sua, nunca,
e escorregar até ao chão, onde de barriga para baixo,
e me enfias os dedos e me fodes os buracos todos.
As palavras acabarão por vir.
Cláudia Lucas Chéu (inédito.)

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