«Não te lançarei aos pés a máscara da virtude, para poder aparecer diante dos teus olhos tal qual sou; porque a verdade é que nunca a usei (se é que isto é uma desculpa); e, se observares os meus traços com atenção, desde os primeiros instantes hás-de reconhecer-me como teu discípulo respeitoso na perversidade, mas não como teu temível rival.»
Conde de Lautréamont. Cantos de Maldoror. Trad. Pedro Tamem. Prefácio Jorge de Sena, 2ª edição, Moraes Editores,Lisboa, 1979, p. 168
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