«29-10 O mistério ruiu sobre a minha alma
E soterrou-a ...Morro consciente!
Quem sou? Não sei. Cego vou
P'la noite sem mesmo a ver...
Sou eu e habito o que sou
Alheio ao meu próprio ser.
Vivo outra vida que a minha,
Nem sei o que é o vivê-la.»
Fernando Pessoa. Fausto -Tragégia Subjectiva. Texto estabelecido por Teresa Sobral Cunha. Prefácio por Eduardo Lourenço. Editorial Presença., p. 71
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