sexta-feira, 19 de junho de 2015

28

Adormecer, enfim, cumprindo o dia
de mágoa e de dor
física.
Supor que os sonhos que não vêm
hão-de vir.

Eis o meu desejo explícito,
enquanto vivo.


Ruy Cinatti. Obra Poética. Organização e prefácio de Fernando Pinto do Amaral. Imprensa  Nacional - Casa da Moeda, Lisboa, 1992., p. 300

Sem comentários:

Enviar um comentário