«-Uma garota de nariz arrebitado. Caprichosa, volúvel, nem sempre fácil de aturar.
-Volúvel? - repetiu Clarisse, numa inflexão interrogativa mas sonâmbula, como se recitasse uma frase vazia de sentido.
-...E sobretudo uma garota que me puxa demasiadamente pela língua. Já devias saber que a loquacidade não está nos meus hábitos.»
Fernando Namora. Domingo à Tarde. Editora Arcádia. 4ª Edição. p. 166