quinta-feira, 17 de abril de 2014

“Nos primeiros doze anos da minha vida, fui continuamente sujeito a quase todo o tipo de torturas 
físicas e psicológicas que se possam imaginar. Devia ter morrido. Depois de ter sido salvo da minha 
mãe alcoólica e de ter tido a felicidade de ser entregue aos cuidados de outros, houve quem 
afirmasse com presunção que, dada a minha situação extrema, acabaria morto ou na prisão – as 
desvantagens com quem lutava eram inultrapassáveis. Nunca vi as coisas assim. Se alguma coisa 
aprendi com a minha infância desgraçada, foi que não há nada que possa dominar ou vencer o 
espírito humano.” 


Pelzer (2003, pag. 13)