« - Eu, minha mãe! ... - disse ele cascalhando uma risada. - A minha vida bem a sabe. De dia, leio; de noite, escrevo e durmo. Ninguém conquista corações a lidar com a traça das livrarias dos frades. O deus do amor não ousa penetrar com os seus dardos no arnês das capas encoiradas dos livros que me defendem. »
Camilo Castelo Branco. O Retrato de ricardina. Livros do bolso europa américa, Lisboa, 1971., p. 151