segunda-feira, 25 de março de 2013


«Não tenho passado. Dissipei-o estupidamente em coisas fúteis. E o presente é de um absurdo horrível. Eis a minha vida e o meu amor. Para que servem? Que hei-de fazer deles? O meu amor inútil morre como um raio de sol dentro de um fosso e eu morro com ele.»


Anton Tchekhov. O Selvagem. Tradução de Carlos Grifo. Editorial Presença, Lisboa, 1968., p 69