segunda-feira, 13 de agosto de 2012


«porque fomos criados para que nos criássemos, porque para nos fazermos fomos feitos, a cada instante se fazem e nisso está a liberdade deles, não em fazer o que se quer, mas o que quer o ser, não em fazer o não ser, mas apenas o ser, não em não querer o ser, que o mesmo é que o não ser querer e a escolha precisamente entre o ser e o não ser está, o ser e o nada, o ser e o vazio, o ser e o zero, o ser e o absurdo»



Almeida Faria. Rumor Branco. Portugália Editora, Lisboa, 1962., p. 77