domingo, 17 de junho de 2012


«Eu, Bertold Brecht, vim das florestas
negras.
  A minha mãe também de lá veio
quando eu habitava no seu corpo.
   Nas cidades, o frio das florestas negras.
   Estará comigo até ao dia da minha
morte.

  As coisas pertencem a quem as tornar
melhores.»




Bertold Brecht. «O Espião» in Teatro Contemporâneo. I antologia de teatro. Pirandello - Sartre - Anouilh - Arrabal - Brecht - Ionesco. Selecção de textos de Jacinto Ramos e Trad. de Virgínia Mendes. Editorial Presença, Lisboa, 1965., p. 255

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