As raparigas
de ruiva cabeleira
esperam
a alma velada
lêem no horizonte do mar
por trás do véu branco da ilusão
o limite e os perfumes das areias
recostadas sobre os meandros
azuis do vento norte
pardais
perdem-se em suas cabeleiras
entrançadas de paciência
Tahar Ben Jelloun. Arzila. Estação de espuma.Texto Bilingue. Tradução de Al Berto Ilustrações de Luís Miguel Gaspar. Hiena Editora. Lisboa, 1987
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