domingo, 4 de dezembro de 2011

Esse Lobo das Estepes tinha de morrer...

«Esse Lobo das Estepes tinha de morrer, tinha de pôr termo, pela sua própria mão, à sua odiosa existência - ou então, fundido no fogo mortal de uma renovada inspecção a si próprio, transformar-se, arrancar a máscara e recriar um novo eu. Ah! Este processo não era novo nem desconhecido, conhecia-o bem, já várias vezes o experimentara nos estádios de supremo desespero.»



Hermann Hesse. O Lobo das Estepes. Tradução de Sara Seruya. Edições Afrontamento. 3.ª edição., p. 73

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