«Humildemente teço minhas palavras gratas
sobre a bela ferocidade
da vossa carne, ergo minha taça,
oiço o rumorejar oculto da fonte.
Humildemente dissipo a solidão, aceito o vosso apelo de
esperma,
mereço a poesia.
Humildemente repudio a morte.»
Herberto Helder.
A colher na boca. Edições Ática.,
p. 19
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