«Em vão acendes a lâmpada que te ilumina ao vestires-te, - ela vacila e apaga-se com
o vento.
Quem pode saber se as tuas pálpebras não estão enegrecidas pelo fumo? Os teus olhos
são mais sombrios do que as nuvens da chuva.
Em vão acendes a lâmpada; ela apaga-se.»
Rabindranhath Tagore. O Jardineiro d' Amor. Tradução de António Figueirinhas. Livraria Nacional e Estrangeira de Eduardo Tavares Martins. Porto, 1922., p. 27
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