«Não me calo, por mais que com o dedo,
tocando tua boca ou sobre a fronte
silêncio imponhas ou ameaces medo.
Não há-de haver um espírito valente?
Há-de sempre sentir-se o que se disse?
Nunca se há-de dizer o que se sente?»
Francisco Quevedo. Antologia Poética. Selecção, tradução, prólogo e notas de José Bento, Assírio & Alvim, Lisboa, 1987, p.63
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