quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

«Decididamente, minha amiga, maças-me sem dó nem piedade; dir-se-ia, ao ouvir-te suspirar, que sofres mais que as sexagenárias que respingam o restolho das searas e do que as velhas mendigas que apanham migalhas de pão à porta das tabernas.»



Charles Baudelaire. O Spleen de Paris. Pequenos poemas em prosa. Tradução de António Pinheiro Guimarães. Relógio D'Água, Lisboa, 1991.,p. 32

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