terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

(...) necessitamos de livros que sobre nós exerçam uma acção idêntica à de uma desgraça que muito nos tenha afligido, tal como a morte de alguém que amássemos mais do que a nós mesmos, como se fôssemos proscritos, condenados a viver nas florestas, afastados de todos os nossos semelhantes, como um suicídio – um livro deve ser o machado que quebre o mar congelado em nós. É assim que eu penso.


Franz Kafka

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