terça-feira, 25 de janeiro de 2011


«Primeiro falou o velho. Depois a mulher. Em seguida falou de novo o velho. Depois, de novo a mulher. Enquanto ela falava, devo ter adormecido, sem, no entanto, fenómeno realmente singular, perder a sequência da narrativa, como se aquela voz surgisse do mais profundo de mim mesmo. Quando o dia clareou e eu despertei, o velho voltou a falar.»


 Ignazio Silone. Fontamara, op. cit., p. 26.

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