terça-feira, 25 de janeiro de 2011

«O Lanes a quem amaste não está aqui, Marcos,
no túmulo a que vens chorar, e ficas horas e horas.
O Lanes a quem amaste tu o que tens mais perto de ti
quando em tua casa te fechas e vês a imagem,
a qual um tanto conservou do que tinha que valesse,
a qual um tanto conservou do que tinhas amado.»


Túmulo de Lanes




Konstandinos Kavafis. Poemas e prosas. Tradução de Joaquim Manuel Magalhães e Nikos Pratsinis. Relógio D'Água. Lisboa, 1994., p. 61

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