«Não comia a eito as espigas, não; apenas aquelas que mais gradas se mostrassem; também não as comia vestidas como se vêem na haste, mas depois de as descamisar, operação em que era mais hábil e mais ligeira que as raparigas nas esfolhadas. E voltava sempre a lamber o beiço, que gostoso para ela como o milho em verde nem ginjas, uvas maduras, ou passas caídas ao chão das cerejeiras.»
Aquilino Ribeiro. Romance da Raposa. Ilustrações de Benjamim Rabier.21ª edição. Bertrand Editora. Lisboa, 1961. p. 120
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