«Ver pessoas (figuras) através dum vidro mudo e perdê-las num acto contínuo. Tudo sem angústia, como quem preenchesse o tempo numa serenidade terminal. Como quem, na desertificação que o invadia, fosse avançando para a morte cerebral num cenário de contornos indiferentes.»
José Cardoso Pires. De Profundis, Valsa Lenta. Círculo de Leitores. Lisboa, 1998., p.33
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