movimento de alma
silêncio, emoção
de doçura meia,
essa tua palma
sobre a minha mão
o que tem que eu a leia?
para lá da floresta
onde as coisas são
sem minha licença,
mais linear que esta
confusa razão
da tua presença
não há outro sim
que não tem dizer
e é mais movimento?
qualquer coisa assim
como um tempo sem fim
como um espaço sem tempo
Mário Cesariny. manual de prestidigitação. Assírio & Alvim, 1981. Lisboa., p.63
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